segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Cheia de graça sois

Continuação dos comentários ao Pequeno Ofício de Nossa Senhora

Cheia de graça sois
Desejando que o Verbo se encarnasse a fim de resgatar a humanidade perdida, o Padre Eterno escolheu para Mãe do Homem-Deus uma Virgem, a mais pura, a mais santa, e a mais humilde entre todas.
Enquanto Maria, na sua pobre casa, estava ocupada em rogar pela vinda do Redentor, apareceu-Lhe, de repente, um Anjo saudando-A: Ave, gratia plena! Dominus tecum; benedicta tu in mulieribus (Lc. I, 28) — “Salve, ó cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois entre as mulheres!”
Cheia de graça! “Desde que Adão fora expulso do Paraíso, era a primeira vez que um ser humano se via cumprimentado por um Anjo em termos tão honrosos. Ele interpelava Maria como sendo a mulher agraciada por Deus de modo singularíssimo, e que estava sob especial direção divina”
Excelência de graça superior à de todos os Anjos e Santos reunidos
“Inegavelmente foi a alma de Maria a mais bela que Deus criou. Depois da Encarnação do Verbo foi esta a obra mais formosa e mais digna de si, feita pelo Onipotente neste mundo. Uma maravilha enfim que só é excedida pelo próprio Criador, como diz Nicolau, monge. Por isso não desceu a graça em Maria, gota a gota como nos outros Santos. Desceu, ao contrário, tal como a chuva sobre o velo (Sl. LXXI, 6). Semelhante à lã do velo, sorveu a Virgem com alegria toda a grande chuva de graça, sem perder uma só gota.
“Era-Lhe, pois, lícito exclamar: Na plenitude dos Santos está minha morada (Ecli. XXIV, 16). Isto significa, conforme a explicação de São Boaventura: Possuo em sua plenitude o que só em parte possuem os outros Santos. E São Vicente Ferrer, referindo-se especialmente à santidade de Maria, antes de seu nascimento, diz que excedeu à de todos os Anjos e Santos.
“A graça que adornou a Santíssima Virgem sobrepujou não só a de cada um em particular, mas a de todos os Santos reunidos, como prova o doutíssimo Padre Francisco Pepe, jesuíta, em sua bela obra das Grandezas de Jesus e de Maria. Nela afirma que essa tão gloriosa opinião para com a nossa Rainha é hoje em dia comum e certa entre os teólogos contemporâneos. [...] Ora, se esta é comum e certa, muito provável é também esta outra sentença: Maria, desde o primeiro instante de sua Conceição Imaculada, recebeu uma graça superior à de todos os Anjos e Santos juntos. [...]
Plenitude de graça correspondente à sublime dignidade de Mãe de Deus
“Escreve Dionísio Cartusiano: Por causa de sua predestinação para Mãe do Divino Verbo, foi Maria elevada a uma ordem superior à de todas as criaturas. Pois, segundo Suárez, de certo modo a dignidade de Mãe de Deus pertence à ordem de união hipostática, isto é, à união do Verbo Divino com a natureza humana. Com razão por isso, desde o princípio de sua vida, foram-Lhe conferidos dons de ordem superior, os quais excedem incomparavelmente a quantos foram concedidos às demais criaturas. [...]
“A Santíssima Virgem, diz São Tomás de Aquino, foi escolhida para ser Mãe de Deus e para tanto o altíssimo capacitou-A certamente com sua graça. Antes de ser Mãe, foi Maria, por conseguinte, adornada de uma santidade tão perfeita, que A pôs à altura dessa grande dignidade.
“Já em outra passagem da Suma Teológica, havia dito o Doutor Angélico que Maria é chamada «cheia de graça», porém não tanto por causa da graça propriamente, pois não a possuía na suma excelência possível. Também em Jesus Cristo, diz o Santo, a graça habitual não foi suma, isto é, de tal forma que o poder divino não a tivesse podido fazer maior em absoluto. Foi, entretanto, suficiente e correspondente ao fim para o qual a Divina Sabedoria A predestinara, digo para a união da santa Humanidade com a Pessoa do Verbo. Disso a razão no-la dá o mesmo Doutor: «Tão grande é o poder divino, que, por mais que conceda, sempre lhe resta a dar Por si só, é a criatura muito limitada em sua natural receptividade, e ao mesmo tempo capaz de ser inteiramente cumulada. Entretanto, é sem limites a sua faculdade de obediência à divina vontade, podendo Deus aumentar-lhe a receptividade e cumulá-la de graças».
“Mas, voltemos ao nosso assunto. Afirma São Tomás que Maria, não fosse embora cheia de graça em relação propriamente à graça, é entretanto chamada cheia de graça em relação a si mesma. Pois a recebeu imensa, suficiente e correspondente à sua sublime dignidade. Por ela então se tornou capaz de ser Mãe de um Deus. Escreve por isso Benedito Fernández: Na dignidade de Mãe de Deus está a medi da para se avaliar a graça comunicada a Maria”34.
A voz da Tradição
A plenitude de graça existente em Nossa Senhora foi objeto, ao longo dos séculos, da unânime homenagem dos Santos e dos autores eclesiásticos. Ouçamos, entre outros:
Santo Atanásio: “Fostes chamada cheia de graça porque possuístes a abundância de toda graça!”
Dionisio o Cartuxo: “Assim como ninguém seria capaz de contar as gotas de água do mar, assim ninguém saberá exprimir a excelência da graça e da glória em Maria” .
São Boaventura: “O Filho de Deus, santificando a Virgem, cumulou-A de graça, e depois de santificá-La, A protegeu Ele mesmo com sua sombra e A encheu de glória, de maneira que nem na alma nem no corpo, restasse parte que não estivesse cheia da graça da Divindade”
São Tomás de Aquino: “Em toda ordem de coisas, quanto mais alguém se aproxima do princípio dessa ordem, mais participa dos efeitos desse princípio [...] [y. g., o que mais próximo está do fogo, mais se aquece. Pois bem, Cristo é o princípio da graça: pela divindade, como verdadeiro autor, pela humanidade, como instrumento. E assim se lê em São João: «A Graça e a verdade vieram por Jesus Cristo» (Jo. I, 17). Ora, a Bem-aventurada Virgem Maria esteve proximíssima de Cristo, segundo a humanidade, posto que d’Ela recebeu Cristo a natureza humana. Portanto, deve ter obtido d’Ele uma plenitude de graça superior à dos demais” 38
O mesmo Doutor Angélico, em sua magistral interpretação da Ave Maria, acrescenta:
“A Santíssima Virgem superou aos Anjos pela plenitude da graça, que com mais abundância existe n’Ela do que em qualquer Anjo. Para manifestá-lo disse Gabriel: «gratia plena», isto é, «eu Te reverencio por que me avantajas em abundância de graça». A Virgem Maria está cheia de graça:
“Primeiramente quanto à alma, que possuiu a plenitude, já que Deus a distribui para dois fins: para operar o bem e para evitar o mal. Enquanto ao pecado a Virgem os evitou todos, e muito mais que qual quer Santo, sendo nisto a primeira depois de Cristo, já que nasceu sem o original e se viu livre durante a sua vida do mortal e do venial. Pelo que se Lhe pode dizer: «Tota pulchra est arnica mea et macula non est in te» (Cânt. IV, 7).
“No tocante às obras de virtude, a Santíssima Virgem as praticou todas, enquanto que os Santos não praticaram senão algumas determinadas, pois um foi humilde, outro casto, outro misericordioso. Por isso cada um deles é proposto como modelo de uma virtude distinta, mas a Virgem Santíssima nos dá exemplo de todas.
“Está cheia de graça, em segundo lugar, porque esta superabundou tanto em sua alma que pôde chegar a santificar o seu corpo. Coisa grande é que os Santos tenham a [graça] suficiente para santificar a alma...
“Em terceiro lugar, está cheia de graça porque chegou a derramá-la sobre todos os homens. É coisa admirável que um Santo a tenha bastante para comunicar a salvação a muitos. Mas que salve a todos, não se pode dizer senão de Cristo e de Maria. Em qualquer perigo pode obter-se a graça d’Ela”
São Pedro Damião: “Assim a Virgem, eminentíssima e elevada entre as almas dos Santos e dos Anjos, antecede os méritos de cada um e os títulos de todos... Assim a Virgem singular supera a uma e outra natureza (angélica e humana) pela imensidade da sua graça e o fulgor das suas virtudes” 40,
São Pedro Crisólogo: “A cada um se lhe dá a graça por partes, mas a Maria Lhe foi concedida toda a plenitude da graça” 41, Fr. Luís de Granada, fazendo eco à voz de seus antecessores, afirma: “Todos concordam em que a sacratíssima Virgem, antes de nascer, foi cheia de todas as graças e dons do Espírito Santo, porque assim convinha que fosse A que ab ætemo era escolhida para ser Mãe do Salvador do mundo. Por maiores que fossem esta graça e estas virtudes, não há língua humana que o possa declarar. A razão é porque Deus faz todas as coisas conformes aos fins para que as escolhe, e assim as provê perfeitissimamente do que para elas é necessário. [...] E porque a esta sacratíssima Virgem elegeu para a maior dignidade que se possa conceder a mera criatura, daí vem que A adornou e engrandeceu com superior graça, com maiores dons e virtudes que jamais se concederam a nenhuma simples criatura” 42
São Tomás de Villanueva: “Dá rédeas soltas à imaginação, dilata os horizontes do entendimento e procura forj ar em tua mente a imagem de uma virgem puríssima, prudentíssima, formosíssima, devotíssima, humilíssima, mansíssima, cheia de toda graça, dotada de toda santidade, adornada de todas as virtudes, enriquecida de todos os carismas, sumamente agradável a Deus; acrescenta quanto puderes, lança-te ao que alcançares; imensamente maior é a Virgem, mais excelente é esta Virgem, muito superior é esta Virgem.
“Não A descreveu o Espírito Santo nas sagradas letras, mas A deixou para que A esculpisses tu em tua alma, e assim compreendas que Ela nada faltou da graça, da perfeição, da glória que o espírito seja capaz de conceber numa mera criatura, e, mais ainda, que superou na realidade todo entendimento”43
Por fim, as célebres palavras de Pio IX na Bula Ineffabilis Deus, m que proclamou o dogma da Imaculada Conceição:
“[O Padre Eterno], de preferência a qualquer outra criatura, fê-lA alvo de tanto amor, a ponto de se comprazer n’Ela com singularíssima benevolência. Por isto cumulou-A admiravelmente, mais do que a todos os Anjos e a todos os Santos, da abundância de todos os dons celestes, tirados do tesouro da sua Divindade. Assim, sempre absolutamente livre de toda mancha de pecado, toda bela e perfeita, Maria possui uma tal plenitude de inocência e de santidade, que, depois da de Deus, não se pode conceber outra maior, e cuja profundeza, afora de Deus, nenhuma mente pode chegar a compreender”.44
Contínuo crescimento de graça
A propósito da plenitude da graça em Nossa Senhora, importa considerar, ainda, o testemunho de São Luís Maria Grignion de Montfort, acompanhado de sábias ponderações do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.
Assim se exprime aquele Santo: “Só Maria achou graça diante de Deus (Le. I, 30) sem auxílio de qualquer outra criatura. E todos, depois d’Ela, que acharam graça diante de Deus, acharam-na por intermédio d’Ela e é só por Ela que acharão graça os que ainda virão.
Maria era cheia de graça quando o Arcanjo Gabriel A saudou (Le. I, 28) e a graça superabundou quando o Espírito Santo A cobriu com sua sombra inefável (Le. I, 28)”
Ouçamos agora o comentário que deste trecho nos faz o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira:
“O pensamento é muito ligado ao admirável fato do crescimento da graça em Nossa Senhora.
“Sempre cheia de graça, houve porém determinado momento em que a Santíssima Virgem, pela sua perfeitíssima fidelidade, e por gratuita predileção de Deus para com Ela, adquiriu naquele instante a plenitude de dons celestiais correspondente: o momento em que o Espírito Santo A desposou, e n’Ela quis que Nosso Senhor Jesus Cristo fosse concebido.
“São Luís Grignion, com a exatíssima e ardorosa linguagem que o caracteriza, depois de falar em plenitude, indica que houve um transbordamento de graças a partir do momento em que Nossa Senhora se tornou Esposa do Espírito Santo e Mãe do Salvador.
“Tudo leva a crer que a gestação de Nosso Senhor Jesus Cristo, por ter sido perfeita, tenha durado nove meses normais. Nesse período, Maria Santíssima trazia consigo, como num tabernáculo, o Verbo Encarnado. Isso significava um processo interno de produção do corpo d’Ele, ao qual deveria corresponder, certamente, um processo de união de alma com o Filho que Ela estava gerando: Ela Lhe dava o corpo e Ele A revestia de graças em proporções inimagináveis.
“Está dito tudo” — pensará alguém. Ora, precisamente, não está tudo dito.
Maria, cheia de graça
A respeito do progresso da graça na Santíssima Virgem, escreve um dos grandes mariólogos de nosso século:
“Antes da Anunciação, Maria já possuía a graça: Ela sempre a teve plenamente, e mesmo desde a sua concepção, por um privilégio exclusivo seu, com vistas à sua insigne missão. [...]
“Entretanto, no curso desse incessante progresso da graça em Maria, a Anunciação marca o momento único onde esta Virgem, neófita em sua maternidade, é literalmente transformada em seu Filho.
“Este Filho é um tesouro. Ele é o Princípio da graça; é o autor dela por sua divindade, e o instrumento de produção e de difusão da mesma entre nós, por sua humanidade. [...] Contendo Cristo em Si, antes de todo o mundo e para todo o mundo, Maria recebeu d’Ele uma maior plenitude de graça que todas as demais criaturas somadas, tornou-se mais cristã que todos os cristãos juntos. [...]
“E no momento em que Ela alcançou o termo de sua carreira terrestre, a Bem-aventurada Virgem encarnava verdadeiramente em sua pessoa e na sua vida, a mais alta perfeição e a própria plenitude da graça cristã.
“Esta água viva, que Maria Santíssima hauriu no contato com o Verbo Encarnado, tornou-se n’Ela uma fonte transbordante de vida eterna e pronta a se comunicar todos. No período da Assunção, os supremos instantes da Virgem unem concretamente o tempo e a eternidade, o regime da graça e o da glória. Terrena, ainda o é a Mãe de Jesus; celeste, Ela já o é — e quanto!”
“Depois disso, Ela deveria aproveitar, com perfeitíssima fidelidade, os trinta anos da vida oculta de seu Divino Filho. Cada minuto de presença de Nosso Senhor Jesus Cristo na Sagrada Família representava imensa graça para Maria e São José, superiormente correspondida pelos dois.
“E a santificação de Nossa Senhora continua até o momento em que, depois da Ascensão de Jesus Cristo, recebe o Espírito Santo para distribuí-Lo a toda a Igreja (em Pentecostes sabemos que o Espírito Santo desceu sobre Ela na forma de uma chama que, em seguida, se derramou sobre todos os Apóstolos).
“Enfim, no momento em que Lhe era como que impossível crescer ainda em santidade, de tal maneira sua alma estava repleta de celestiais dons, Nossa Senhora teve a sua dormição, como é chamada sua morte, por uma linguagem teológica muito apropriada e muito poética.
Da plenitude de graças de Maria, recebe toda a humanidade
“São Luís Grignion nessa consideração, com verdadeiro olhar de águia, firma então o princípio: Nosso Senhor concedeu tanto a Maria que, em última análise, só deu a Ela.
“Com efeito, foi da plenitude por Ela recebida que todas as graças vieram para os homens. Ou seja, a humanidade inteira se beneficia do transbordamento das graças da Santíssima Virgem” 46
Confiança n ‘Aquela que é cheia de graça
Encerramos os comentários sobre o louvor “Cheia de graça sois”, com estas palavras igualmente proferidas pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira:
“Que importância têm os nossos inimigos, que importância tem, até mesmo, o demônio, se sabemos quem é Nossa Senhora? Que importância têm as tristezas de nossos dias? Debaixo de certo ponto de vista, que importância têm os nossos pecados? Se a Virgem Imaculada é cheia de graça, Ela, por uma palavra, pode nos libertar de todos eles. Por um movimento de sua misericórdia, Ela pode afastar todos os nossos defeitos e nos tolnaT completamente limpos e puros.
“Considerando a proporção insondável das graças de Maria, adquirimos outra confiança, outra alegria, outra esperança nos imponderáveis e nos inverossímeis de nosso apostolado e de nossa vida interior. Cheia de graça, a Santíssima Virgem é a porta que nos conduz a Nosso Senhor Jesus Cristo”
28) Cfr. CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Conferência em 22/5/1968. (Arquivo pessoal).
29) GRIGNION DE MONTFORT, Luís Maria. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1961. p. 42.
30) Cfr. CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Conferências em 31/5/1972 e 13/3/1992. Arquivo pessoal).
31) PIO XII. Discurso no solene rito mariano de 1 de novembro de 1954. In: Documentos Pontifícios. Petrópolis: Vozes, 1955. p. 20-21.
32) Cfr. CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Conferências em 31/5/1965 e 31/5/1991. (Arquivo pessoal).
33) WILLIAM, Francisco Miguel. Vida de Maria, Mãe de Jesus. Petrópolis: Vozes, 1940, p. 70-71.
34) LIGUORI, Afonso Maria de. Glórias de Maria Santíssima. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1964. p. 208-2 11.
35) ATANASIO, Serin, de Deiparae. Apud JOURDAIN, Z.-C. Somme des Grandeurs de Marie. Paris: Hippolyte Waizer, 1900. Vol. V. p. 370.
36) DIONÍSIO, o Cartuxo. De Laud. Virg. art. 3, Apud JOURI)AIN, Z.-C. Loc. cit.
37) BOAVENTURA. Obras Completas. Madrid: BAC, 1947. Vol. IV. p. 775.
38) AQUINO, Tomás de; BUSA, Roberto. S. Thomae Opera Omnia. Summa contra gentiles autographi deleta Summa Theologiae. Milano: Cartiere Binda, 1980. Vol. II. p. 811.
39) AQUINO, Tomás de; BUSA, Roberto. S. Thomae Opera Omnia. Reportationes Opuscula Dubiae Authenticitatis. Milano: Cartiere Binda, 1980. Vol.VI. p. 285.
40) DAMIÃO, Pedro. Serin. 40, in Assumpt. B. M. Virg. Apud ALASTRUE’Y, Gregório.Tratado de Ia Virgen Santísima, . ed.,Madü& BAC, 9S2, p. 23.
41) CRISÓLOGO, Pedro, Semi. 143, inAssumpt. B. M. Virg. Apud ALASTRURIO. Tratado de la Virgen Santísima, 3. ed., Madrid: BAC, 1952. p. 283.
42) GRANADA, Luís de. Obra Selecta. Madri: BAC, 1952 p. 730-731.
43) VILLANUEVA, Tomas de. Obras. 3. ed. Madrid: BAC, 1952. p. 194.
44) PIO IX. Bula Ineffabilis Deus. In: Documentos Pontifícios. Petrópolis: Vozes, 1953. p. 3.
45) GRIGNION DE MONTFOR1 Luís Maria. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1961. P. 46.

46) BERNARD. Le Mystère de Marie. 4. ed. Bruges: Desclée de Brouwer, 1954. p. 91 e 210.

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