quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Com as sete colunas da Escritura…

 Com as sete colunas da Escritura…
Esta homenagem é uma decorrência da anterior, onde chamamos Nossa Senhora digna morada de Deus.
Com efeito, assim reza o livro dos Provérbios (IX, 1): “A sabedoria edificou para si uma casa, levantou sete colunas.”
Sete virtudes de Maria
Escutemos o Pe. Ségneri, S. J., interpretando essa passagem da Escritura:
“As sete colunas que a Sabedoria talhou para o embelezamento de sua casa, são as sete virtudes que ornaram a alma de Maria, sete virtudes principais, às quais se reduzem todas as outras. Maria possuiu em soberano grau a fé, a esperança, a caridade, a prudência, a justiça, a temperança e a força. As três primeiras virtudes são aquelas que chamamos teologais, sobrenaturais, divinas, porque não as encontramos senão numa alma elevada pela graça à participação da natureza divina. As quatro outras virtudes são aquelas que denominamos cardeais, e que podemos chamar, também, naturais e morais, enquanto se encontram no homem considerado em seu estado natural, ainda não elevado pela graça.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Destinada para dar ao Senhor digna morada

O capítulo nono dos Provérbios se abre com este versículo: “A sabedoria edificou para si uma casa”.
Qual é esta sabedoria e que morada construiu ela para seu uso? São Bernardo nos responde: “Esta sabedoria que era de Deus e que era Deus, vinda a nós do seio do Pai, construiu para si uma casa, e esta casa foi a Virgem Maria, sua Mãe”
Casa ornada pelo Divino Arquiteto
Corroborado pelas opiniões do santo Abade de Claraval e de outros eminentes varões da Igreja, escreve o Pe. Paulo Ségneri, afamado jesuíta e pregador na Corte Pontifícia, no séc. XVII:
“Segundo os santos doutores, a casa que a Sabedoria para si edificou, é a Virgem Santa que o Verbo escolheu desde toda a eternidade por Mãe. Ora, um rei poderoso e rico que deseje construir para si uma mansão, deseja, ao mesmo tempo, que nada se poupe para a regularidade, ornamento e magnificência do edifício.
“A Sabedoria Eterna faria menos por sua morada?